Domingo, 06 de Junho de 2010
Sendo apenas um jovem rapaz, não sou assim muito afectado pela crise. Pelo menos, não me sinto afectado. E também não sei muito sobre ela. A minha única bíblia sobre a crise são os testemunhos que as mulheres-a-dias me dão quase todos os dias na TVI. E, de acordo com o seu testemunho, a coisa está feia. Mas porventura, sinto-me extremamente baralhado quando vejo aquelas pessoas todas no rock in rio. Mas o rock in rio acontece de 2 em 2 anos, por isso não é assim tão mau. Isto também acontece em objectos do dia-a-dia.
Por exemplo, estava eu sentado no sofá de minha casa a pensar no futuro da humanidade, quando olho para o tapete que está no chão. Após ter recordado todas as quedas e todas as vezes em que tropecei naquele tapete de Satanás, cheguei à conclusão que não servia de muito. Curioso fui à Internet ver quanto custava aquele objecto tão desnecessário. Os meus olhos quase que saltaram quando vi o preço. 129 euros... 139 euros... e para quê? Estou com dificuldades em perceber o seu uso. É suposto tornar o chão mais confortável? É suposto pormos os restos de vidro de um copo que partimos há pouco debaixo dele? É suposto ser uma armadilha para ladrões? É suposto ser uma máquina para trabalhar no músculo do braço sempre que deitamos para lá o líquido e temos uma esponja à mão? É suposto ser um elemento decorativo da casa?
Após de pensar muito calmamente no assunto, cheguei à conclusão que a resposta é provavelmente a última. Mas também não sou uma mulher-a-dias, pois não?