Na Vanguarda da Actualidade

      Este é o primeiro post da nova rubrica das Indignações. Admito que é estranho que o primeiro post seja um “Especial” mas assim é.

      E uma vez que é um “Especial: Natal”, gostava de vos desejar a todos um feliz Natal e um bom Ano Novo. Gostava de repetir isso. “Um feliz Natal e um bom Ano Novo”. Em primeiro lugar, porque é que desejamos as duas ocasiões na mesma frase? Certamente o novo ano merece a sua própria frase de congratulação (especialmente o próximo, 2012, que blah blah blah… Maias… blah blah blah). Até parece que é para despachar.

      “Um feliz Natal e um bom Ano Novo”.

      Estranho… por que é que desejamos um “feliz” Natal mas apenas um “bom” Ano Novo? O Ano Novo não é feliz? Bem… se os maias estiverem certos, este certamente não será. Mas porque é que o Ano Novo tem de ser constantemente denegrido em favor do Natal? Se calhar é por causa das prendas.

      Coitado do Ano Novo… é à meia-noite, tal como a consoada de Natal. Há fogos de artifício (que o Natal não tem). Há brindes, há discursos… mas não… o Natal toma sempre precedência.

      Esta é a minha primeira indignação. Pensem neste assunto que espero ter arrumado. Entretanto desejo-vos um Feliz Natal e um Excelente Ano Novo.

publicado por Ricardo às 11:21 | link do post

 Confesso que sou um fascista gramatical. Eu sei que esse estatuto demonstra um fraco nível de tolerância, mas é mais forte que eu. Não consigo ficar quieto enquanto oiço uma pessoa a dizer " Hádes cá voltar ". Após uma piada seca sobre o culto dessa pessoa ao Deus Grego da Morte e do Sub-mundo, corrijo de uma forma subtil e deixo a conversa prosseguir. Claro que nunca se ficam por uma correcção amigável, e resmungam logo " Epá, desculpa lá se a menininha não consegue deixar passar um erro minúsculo". O que essas pessoas não percebem, é que eu estou apenas a tentar ajudar. Já dizia o professor que os amigos não deixam copiar, simplesmente ajudam a fazer os trabalhos de casa. Embora nunca tenha respeitado essa filosofia de sala de aula ( principalmente por ser eu que não fazia os trabalhos), tento agora redimir-me. Mas vocês não me deixam. Têm que me vexar, quando vocês é que deviam ser vexados. Mas vexanços à parte, acho que tenho todo o direito de corrigir um amigo quando ele dá um biqueiro nas costas da gramática portuguesa. Afinal de contas, fazem o mesmo sempre que faço erros ortográficos num post. Hádem de cá voltar, vocês.

publicado por Sebastião Marques Lopes às 23:59 | link do post

Lembro-me de uma fase em que os "Morangos com Açúcar" eram populares. Todos os miúdos dos sete aos catorze anos viam esta "série". Eram bons tempos pois a minha ignorância e inocência permitiram a entrada de novos ídolos como se não me engano, Manuel Viana mais conhecido como "Manel o skater". Um rapaz de quinze anos que fazia graffiti, andava de skate e respondia mal aos professores. Em certa altura na série chegou a consumir drogas e a fumar tabaco, mas depois chegou à conclusão de que não era assim muito bom para a saúde. Vêem? Os Morangos ensinam coisas boas aos miúdos. Uma série repleta de lições morais sobre namoros ridiculamente representados por um elenco seleccionado pelo factor "sex appeal". Enfim não consigo perceber porque é que a popularidade desta série entrou em declínio a partir da trigésima quinta temporada.

Afinal de contas "é muita fruta... Morangos com Açúcar"!

publicado por Tomás Sena às 11:30 | link do post

 O futebol está de facto numa fase repleta de jogos e notícias excitantes, o que nos dá mais do que um tema de discussão no balneário. Esta é das melhores fases da época, em que tudo está em aberto e não há vencedores certos. O FC Porto lidera a tabela com três pontos de diferença do clube Jesuano, que joga hoje contra o Marítimo. Se tudo correr bem, o bom e velho Benfas contiunará afastado do Invicto. Infelizmente,  até eu consigo admitir que é pouco provável que o jogo da taça de Portugal se repita. Mas tento sempre ter fé. Para além disso, a história do Man United estar interessado no Gaitan e no Javi deve dar um bom abanão na moral da equipa. E que mais posso eu querer? Que o Porto ganhe 2-1 ao Marítimo? Ah, pois é. isso já aconteceu.

publicado por Sebastião Marques Lopes às 17:36 | link do post

      Palavras caras são utilizadas para elevar o teor intelectual de um diálogo. São normalmente estereotipadascomo “snobby”. Mas a usufruição de palavras caras é uma arte. É algo que é invulgar à maioria da população. É algo que se aprende após longos anos de prática.

      Mas nós neste blog ou, segundo a Wikipedia: neste “site cuja estrutura permite a actualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts”, não iremos ceder a esta estranha tendência de hoje em dia de falar com palavras caras. Iremos dissertar os nossos posts com dignidade, decêncianobreza e sem usar palavras caras. Não usaremos as expressões “de seguida”, “temível”, e nem sequer escreveremos a palavra “estupefacientes” num dos nossos posts.

      Este é o post das palavras caras.

      Boa Noite, e Bem Haja.

publicado por Ricardo às 18:15 | link do post

  Chegámos àquela altura do ano em que toda a gente já só está com a cabeça posta nas férias de Natal, no Ano Novo, e claro, no clássico de ontem. Um jogo repleto de especulação, elogios e insultos fáceis: o Sporting-Nacional, que fez questão de mostrar aos espectadores a elegância do desporto rei.  Outra partida moderadamente interessante envolvia os dois galácticos do futebol mundial. Real e Barça, Mou e Pepe, Messi e Ronaldo tentavam apresentar argumentos  que justificassem uma vitória sobre o principal. Uma apologia que acabou por ser ditada por um ressalto na juba do Marcelo traindo assim o Casillas que ainda viu a bola a bater no poste direito. Não consigo deixar de pensar que tudo teria sido diferente se não fosse aquele golo fortuito. 

 Por fim, chego à partida menos relevante de ontem disputada pelo Porto e Beira-Mar. O Rego estava  bem hidratado,  não deixando entrar nada numa prestação brilhante na primeira meia-hora. Zhang, provavelmente o melhor jogador chinês da actualidade, a provar a sua produtividade imensa num cabeçeamento à queima-roupa.  E quando parecia que o jogo estava sentenciado a favor do Porto, eis que aparece Hélio, o elemento mais leve da equipa, o homem cujo medo não é uma coisa que lhe assiste,  não hesitou em cair ,outra vez, frente a uma grande oportunidade. 

 Em fim, uma jornada cheia de sacrifícios e emoção, muito semelhante ao discurso da ministra italiana.

 

publicado por Francisco Ravara às 17:40 | link do post

Quem é que não gosta de jantares de família? Essa ocasião tão bonita, em que todos os membros existentes da árvore genealógica se juntam para comer a comida da avó e contar mexericos sobre outras famílias. É claro que esta refeição supostamente harmoniosa acaba sempre mal, visto que toda a gente vai para casa com uma pesada culpa por ter comido uma(s) fatia(s) de bolo de chocolate de tamanho colossal. Mas o que mais me espanta neste evento é a capacidade de meter 30 pessoas  numa mesa de 7 que o anfitrião tem. Infelizmente, se fizerem parte de uma família grande, quando uma mesa não chega, duas têm que ser feitas: a mesa dos adultos e a mesa das crianças. Escusado será dizer a qual delas eu pertenço.

 Ao contrário de crenças populares, a mesa infantil é bem mais deprimente que a adulta. O membro mais velho passa o jantar todo a dizer como aquilo é " injusto" e como ele já está farto de estar rodeado de "putos". Depois temos o membro mais novo, que saí repetidamente da mesa para perguntar à mãe se já pode ir ver o Ruca. O membro social, que consegue impecavelmente comer ao mesmo tempo que manda mensagens. O membro saudável que nos diz para não pormos tanta maionese que depois ficamos como aquelas pessoas da televisão. O futebolista, geralmente o segundo mais novo da mesa, que faz coisas repugnantes com a comida após nos pontapear debaixo da mesa de forma a chamar a nossa atenção. Finalmente, temos o Moderador. O Moderador tenta manter a conversa interessante, fazendo com que o social desvie o olhar do telemóvel, o futebolista pare de pontapear e o saudável se cale com as calorias das fatias colossais de bolo. Isto tudo para abafar os risos histéricos da mesa dos "grandes". Um dia estarei nessa mesa, mas até lá, fico-me por fazer o que faço melhor: distribuir pontapés.

publicado por Sebastião Marques Lopes às 22:11 | link do post

Hoje o almoço lá em casa foi frango, frango de churrasco. Vinha eu com a minha mãe do centro comercial quando parámos junto à vila (o caríssimo Sena da Silva sabe ao que me refiro) para comprar o que prometia ser uma óptima refeição. Mas não estou aqui para falar de frangos mas sim de uma coisa, aliás duas coisas, uma que mexeu comigo e outra que me irritou profundamente. Eu bem que não queria ir com a minha mãe buscá-los (os frangos) mas obrigou-me (a minha mãe) e ainda bem que assim foi. Ao chegar ao "take-away" deparo-me com uma situação no mínimo peculiar: ao olhar em frente não vejo senão uma pessoa atrás do balcão disposta a servir toda a clientela que, até ver, na altura era reduzida. Era uma figura relativamente baixa, cerca de um metro e setenta (gosto de pensar que sou bastante alto), usava óculos, tinha uma barriga de cerveja que impunha respeito e de tanto trabalhar ja só estava de camisa, toda aberta. Daqui em diante vou referir-me a esta personagem com "o homem dos frangos". À medida que o tempo passava parecia que, mais tarde ou mais cedo, o homem dos frangos não teria mãos a medir na cozinha mas este senhor dava conta do recado. Infelizmente, há pessoas sem respeito nenhum pelo trabalho dos outros e que se acham melhores que toda a gente. Refiro-me ao cinquentão que, sem hesitação, decidiu passar à frente da fila toda e pedir para ser atendido ao balcão. Felizmente, quando o homem dos frangos o foi atender, a realidade deu uma estaladona na cara do cinquentão que acordou para a vida e amuou quando percebeu que "servir ao balcão" não constava do vocabulário do homem dos frangos. Rabugento, o cinquentão acabou por se retirar meros segundos depois, deixando-me com um sorriso de orelha a orelha e a sussurrar algo do género: "Toma palhaço, é para aprenderes", ao que a minha mãe, estupefacta respondeu: "Oh Diogo"!!!". Mas eu sei que a minha mãe é uma pessoa equilibrada e que partilha da mesma opinião que eu. Fiquei orgulhoso do homem dos frangos que, sem se aperceber, deu uma lição ao cinquentão. Como se diria em bom português, "são muitos anos a virar frangos".

publicado por Diogo Mota Silva às 17:56
editado por Sebastião Marques Lopes em 04/12/2011 às 16:54 | link do post

      Lembro-me de um tempo mais simples. De um tempo em que tudo o que fazíamos era rolar no chão e chuchar o dedo. Lembro-me dos cantinhos da pintura (oh, sim… esse pesadelo inimaginável nunca poderei esquecer). Lembro-me da primeira vez que vi o novo cão dos meus avós. Lembro-me da primeira vez que vi as grandes séries da “década dos 2000”. Lembro-me dos grandes filmes dos anos ‘90. Lembro-me do meu berço. Lembro-me dos meus pijamas.

      Lembro-me de um tempo mais simples.

      De um tempo em que os telejornais não davam reportagens sobre o preço dos livros escolares. Lembro-me de um tempo em que não sabia que o Pai Natal não existia (“É o S. Nicolau!” os meus paizinhos diziam em desespero da minha perda da inocência infantil). De um tempo em que o Mickey era o meu urso de peluche.

      Mas esse tempo passou. Estamos na nova “década dos 2010”. E meus amigos… Vai ser uma década difícil… por que nos vamos sempre lembrar dela.

publicado por Ricardo às 15:54 | link do post
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