Na Vanguarda da Actualidade

 Visto que o slogan do nosso blog intitula-se de Na Vanguarda da Actualidade, eu não estou a ser competente quanto a esta matéria. E por isso tenho que admitir... que sou extremamente bonito. Não, agora falando a sério, vou definitivamente ter que aumentar a minha produtividade.

 Mudando de assunto, hoje estava a vasculhar o Record na minha banca mais próxima e reparo numa notícia interessante "Sérgio Ramos deixa de usar brincos". Esta boa nova pôs-me a pensar: Eu hoje marquei dois golos, fiz um passe rasgado que resultou numa assistência e ainda escrevi um post, coisa que não acontecia à muito. No entanto, o inevitável vai acontecer e a notícia que vai aparecer no jornal não é a de que o Francisco marcou dois golos, fez uma assistência e escreveu um post. Em vez disso, o título dos jornais vai ser "Casillas muda fuzilhão do seu novo cinto da Lacoste". 

 

publicado por Francisco Ravara às 18:24 | link do post
Não acham isto ridículo? Será que as pessoas que começam um texto com o título " Leiam por favor" ou " Por favor leiam" ou até o clássico " Aviso ", não têm a noção de que estão a hipnotizar as pessoas a o lerem? Um truque rasca, se querem a minha opinião. E as pessoas que lêem o título também não têm grande escolha. Se estivermos a procurar a origem do chocolate no wikipédia para um trabalho, e de repente nos aparece um título com letras gigantes a dizer "Por favor leia: um apelo ..." a nossa escolha é limitada. Claro que toda a gente sabe que o senhor quer-nos meter a mão ao bolso, mas aquele título é irresistível. Ainda mais se estiver um cartaz gigante na rua a dizer "Oqueeisto.com", como havia há um ano. Claro. Eu nem fui a correr para casa para ver o que é que aquela coisa era nem nada. Mas neste caso foi apenas uma estratégia de marketing ( e de estratégias de marketing sei eu). Consigo pensar em milhares de exemplos em que isto me aconteceu. Mas, também existe aquela estratagema do "fruto proibido é o mais desejado". Se houver um texto que comece por "Aviso", eu vou lê-lo para saber o que hei-de de fazer pelas próximas duas horas. Ou então, sempre há aqueles que fazem tudo para parecer diferentes. " Perigo de morte? Ninguém me diz o que fazer". " Justin Bieber? Quando aprender a falar com uma voz normal dou-lhe uma hipótese.". Não, não. Já me estou a desviar do assunto. Vêem? Começaram a ler este post com a ideia de que iria ter algo de interessante, ou até mesmo relevante. E acabaram com o Justin Bieber. Não faz mal. Também já me aconteceu.
publicado por Sebastião Marques Lopes às 00:34 | link do post
Começo por dizer que este Blog é muito fraquinho. Uma das razões pela qual ele é fraquinho, deve-se ao facto da nossa tecnologia ser muito fraquinha. Imaginem só, que eu não posso ver em tempo real, as pessoas que vêem o nosso Blog. Eu sei, eu sei... Ainda somos mais fraquinhos do que vocês estavam à espera. Mas ( embora não tenhamos esta tecnologia) acredito que existem alguns leitores que já foram a um concerto. Acredito também que alguns dos nossos leitores já foram a um concerto em que a audiência desse concerto, era maior que a sua pessoa ( em termos de altura ). E digo-vos mais uma coisa em que eu acredito: acredito que quem vai a um concerto com 14 anos, não vai ver música; vai ver nucas. Eu já fui a alguns concertos, e em todos eles ( pronto não em todos mas na maioria) eu fico atrás de pessoas mais altas do que eu. E não por ser baixo. As outras pessoas é que são altas. Devem então concluir, que eu sou um perito em nucas e pescoços. E sou mesmo. Alguém sabe como é que a maioria das nucas de pessoas que vão aos Metallica são? Pronto esta não sei. Na primeira música fui logo ao chão com o moche. Mas alguém sabe como é que é uma nuca nos Vampire Weekend? Para além do cheiro a erva, a nuca é branca e não tem imperfeições, ao contrário das nucas nos National, que a cabeleira nem deixa espreitar esse novo mundo. Nem vos falo das nucas nos AC/DC e então na Ebony Bones... Mas acho que já perceberam a ideia. Uma nuca é muito mais do que apenas "a parte detrás de uma cabeça". A nuca é uma zona do nosso corpo que deve ser tratada com carinho e respeito. Nem acredito que nunca ninguém reparou nisto. Se calhar já, por isso vou acabar este post antes que alguém publique um semelhante. Termino então com isto: Nuca vi o House a curar uma pessoa através da nuca
publicado por Sebastião Marques Lopes às 11:08 | link do post

Uma das qualidades da sociedade portuguesa do século XXl, são as crianças. Mais concretamente, dos 10 aos 16, vá lá. Aquele tipo de crianças que nunca leu nenhum livro, só gosta do que ouve na rádio e em discotecas e só vê coisas terríveis ( falo de cinema e televisão). E, há pouco tempo, estreou uma série televisiva chamada "Glee". Esta série para além de ter os dramas adolescentes normais em qualquer programa péssimo de televisão, também aborda a música de uma maneira diferente. É basicamente um coro dançante, que canta músicas mais pop, em vez do velho Mozart. Como devem calcular, só uma mulher ou um homem com um gosto para séries muito estranho é que gosta deste monte de poia a que algumas pessoas chamam "série". É que há tantas coisas para não gostar. Os diálogos são fracos, os actores não são assim muito bons, e finalmente a realização é demasiado simples. E para além disto, eles pegam em clássicos como "You can't always get want you want" dos Rolling Stones e transformam-no em algo terrível. Como devem calcular, eu sou um religioso crítico desta série. Até há dois dias atrás. Começou com um simples trabalho de casa: trazer uma música de que gostemos. Uns trouxeram Bach, outros Interpol, eu trouxe New Order. E foi então que uma rapariga chutou isto do nada: " A música que eu escolhi chama-se Bohemian Rhapsody, original dos Queen versão Glee". Começou então a tocar. Também não prestei muita atenção à música ( visto que eu e o resto do mundo já a ouvimos milhares de vezes). Esperei e no final perguntei-lhe " Mas já conhecias esta música?" ao que a respostas foi um simples "Não". Não?! Como é que é possível uma rapariga mais velha que eu, não conhecer os Queen? E no final da aula também descobri que não conhecia Cure, nem Velvet Underground, nem mesmo Grand Corps Malade. Desde então que passei a adorar a série. E sabem porquê? Porque se a única forma de dar a conhecer à juventude de hoje em dia os Queen e os Rolling Stones é de criar um série fraquinha, então que venham mais. Um pequeno preço a pagar.

publicado por Sebastião Marques Lopes às 19:27 | link do post
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