Na Vanguarda da Actualidade

Hoje o almoço lá em casa foi frango, frango de churrasco. Vinha eu com a minha mãe do centro comercial quando parámos junto à vila (o caríssimo Sena da Silva sabe ao que me refiro) para comprar o que prometia ser uma óptima refeição. Mas não estou aqui para falar de frangos mas sim de uma coisa, aliás duas coisas, uma que mexeu comigo e outra que me irritou profundamente. Eu bem que não queria ir com a minha mãe buscá-los (os frangos) mas obrigou-me (a minha mãe) e ainda bem que assim foi. Ao chegar ao "take-away" deparo-me com uma situação no mínimo peculiar: ao olhar em frente não vejo senão uma pessoa atrás do balcão disposta a servir toda a clientela que, até ver, na altura era reduzida. Era uma figura relativamente baixa, cerca de um metro e setenta (gosto de pensar que sou bastante alto), usava óculos, tinha uma barriga de cerveja que impunha respeito e de tanto trabalhar ja só estava de camisa, toda aberta. Daqui em diante vou referir-me a esta personagem com "o homem dos frangos". À medida que o tempo passava parecia que, mais tarde ou mais cedo, o homem dos frangos não teria mãos a medir na cozinha mas este senhor dava conta do recado. Infelizmente, há pessoas sem respeito nenhum pelo trabalho dos outros e que se acham melhores que toda a gente. Refiro-me ao cinquentão que, sem hesitação, decidiu passar à frente da fila toda e pedir para ser atendido ao balcão. Felizmente, quando o homem dos frangos o foi atender, a realidade deu uma estaladona na cara do cinquentão que acordou para a vida e amuou quando percebeu que "servir ao balcão" não constava do vocabulário do homem dos frangos. Rabugento, o cinquentão acabou por se retirar meros segundos depois, deixando-me com um sorriso de orelha a orelha e a sussurrar algo do género: "Toma palhaço, é para aprenderes", ao que a minha mãe, estupefacta respondeu: "Oh Diogo"!!!". Mas eu sei que a minha mãe é uma pessoa equilibrada e que partilha da mesma opinião que eu. Fiquei orgulhoso do homem dos frangos que, sem se aperceber, deu uma lição ao cinquentão. Como se diria em bom português, "são muitos anos a virar frangos".

publicado por Diogo Mota Silva às 17:56
editado por Sebastião Marques Lopes em 04/12/2011 às 16:54 | link do post

Tédio - s.m. Fastio, aborrecimento, nojo, desgosto: o tédio dos longos dias de isolamento.

Esta palavra, e seu respectivo significado, resumem a maneira como eu encaro tudo o que se passou nestes últimos. Sinto-me isolado do resto do mundo, lá fora não pára de chover, está tudo de férias, na TV só passam debates presidenciais e a porcaria do Secret Story, não tenho feito absolutamente nada. Felizmente, é nestas alturas que me apercebo de certas coisas que me passaram ao lado, tal como o vídeo que se segue (espero que gostem). Mas isso não foi a única coisa de que me apercebi, finalmente percebi porque e que a TVI tens as "melhores" pivots da televisão portuguesa. Quem não souber de que e que estou falar faça favor de ligar a TV e ver com atenção o "Jornal Da Uma". Ah, isto e só um lembrete, quem sentir necessidade de usar este texto numa carta de suicídio faça favor, mas lembre-se que vai ter de pagar direitos de autor aqui ao "je".

publicado por Diogo Mota Silva às 18:47 | link do post

Não gosto quando as pessoas não levam as bocas na desportiva. Não gosto quando elas não percebem que é a gozar, ficam picadas e começam a insultar à grande. Não gosto lá muito de sushi mas faço um esforço. Não gosto lá muito de tocar baixo mas faço um esforço. Não gosto nada do Di Maria, até joga bem mas é um grandesíssimo fiteiro. Não gosto de armadões nem de armadonas. Não gosto de alemães, espanhóis e franceses. Não gosto de pedintes porque me fazem muita pena. Não gosto de tarefas domésticas porque acabam sempre por interromper o que quer que seja que eu estou a fazer. Não gosto dos filmes do Harry Potter nem do Star Wars. Não gosto das pessoas que deixam o pão da pizza no prato. Não gosto das pessoas que usam os headphones ao contrário (auscultador direito na orelha esquerda e vice-versa). Não gosto do karma, tá-me sempre a lixar. Não gosto, aliás detesto, o Twitter apesar de nunca tenha tido uma conta. Não gosto quando me mandam calar. Não gosto de jogar à rabia porque simplesmente sou péssimo. (Acho que afinal) Não gosto de todo o tipo de música a começar pelo Ozzy Osbourne mas há uma frase dele que considero genial e que devia ter saído da minha boca: "Façotudo por uma boa gargalhada, menos ouvir os Smiths". Sebastião, gostos não se discutem, por favor tenta levar na desportiva.

publicado por Diogo Mota Silva às 16:42 | link do post

Gosto do Sporting e do Liedson. Gosto de pessoas de todas as cores, tamanhos e feitios. Gosto de escrever neste blog. Gosto de PS3 e de Modern Warfare. Gosto de tocar guitarra embora toda gente diga que eu não toco nada de jeito. Gosto quando me elogiam embora seja raro. Gosto da minha vida no geral, da minha família e da minha casa. Gosto de pessoas humildes, como eu próprio. Gosto de tocar numa banda, mais uma coisa que raramente acontece. Gosto dos meus amigos. Gosto do mundo no geral apesar de todas as guerras, da fome, da pobreza e do Sócrates mandar em toda a gente de quem eu gosto sem que elas não lhe terem feito nada de mal. Gosto de andar de mota, ir à praia, viajar e de insultar os meus amigos à vontade por que eles levam tudo na desportiva (acho eu, espero eu, porque senão tou f*****). Gosto do Facebook e de todos os meus "amigos" do Facebook. Até gosto da Lady Gaga e acho que as pessoas não devem dizer que ela é uma "freak" só porque ela "usa" cabelo, carne e outras tantas coisas (que não vou listar porque a lista é interminável). (Acho que) Gosto de todo o tipo de música mas esta banda está na minha lista de favoritas.

PS: A parte 2 fica para outro dia.

publicado por Diogo Mota Silva às 15:13 | link do post

Caros leitores/ouvintes/seguidores,

Já não sei há quanto tempo não escrevo (4 meses e 22 dias) e também não se por quanto tempo vou parar depois deste(s) post(s). Para ser sincero, não me ralo muito porque sei que há certas pessoas que não escrevem à bem mais tempo do que eu. Não vou mencionar nomes (Tomás e Francisco). Por isso decidi brindar-vos duplamente com a minha presença com dois posts de puro génio, tal como o último. obrigado, mais uma vez, por disponibilizarem uma réstia do vosso tempo para ler todas estas baboseiras que se encontram escritas nas frases acima. Por isso (já é a segunda vez que uso esta expressão hoje, já não tenho idade para isto), caros leitores/ouvintes/seguidores eu digo: "Obrigado".

publicado por Diogo Mota Silva às 14:54 | link do post

Estive a pensar e decidi que hoje não vou escrever. Não vou escrever que estou muito cansado e por isso não vou escrever. Não vou escrever que embora seja muito divertido ter fins-de-semana de quatro dias também acaba por ser desgastante. Não vou escrever que devo ser das poucas pessoas ou mesmo a única que partilha dessa opinião mas não quero saber. Os que não concordam que se lixem. Não vou escrever que ontem sofri de uma monumental febre de domingo. Não vou escrever que tenho grandes esperanças de que Portugal vai longe neste Mundial. Não vou escrever que ainda não comprei uma vuvuzela porque, na minha opinião, seria um atentado. Não vou escrever que acho que esse instrumento é simplesmente estúpido. Não vou escrever que aquilo nem devia ser considerado um instrumento e que mais valia que as pessoas comprassem uma trompete. Não vou escrever que este post podia acabar aqui mas apetece-me continuar. Não vou escrever que agora que o Rock In Rio já passou, mal posso esperar pela chegada do Optimus Alive! e dos XX ao Passeio Marítimo de Algés. Não vou escrever que além dos XX, só posso esperar um bom concerto dos Vampire Weekend, no Super Bock Super Rock. Não vou escrever que gostaria de os ir ver com o Marques Lopes e porque não o Sena e o Ravara. Não vou escrever que vos convido a vir comigo. Não vou escrever que a ideia para este post foi mesmo dele, do Marques Lopes, e que por isso digo obrigado. Não vou escrever que embora vos tenha convidado não quer dizer que tenha bilhetes porque até nem tenho. Mas há uma coisa que eu vou escrever. Os Vampire Weekend são mesmo bons e eu não posso deixar de os ouvir.

publicado por Diogo Mota Silva às 16:44 | link do post

Para mim o sucesso tem várias formas. Há quem tenha sucesso no futebol como o Cristiano Ronaldo. Há quem tenha sucesso com as mulheres que também o caso do Cristiano Ronaldo. E há ainda quem tenha sucesso na escola, que certamente não é o caso do Cristiano Ronaldo, mas o de algumas pessoas. Isso vê-se nomeadamente lá na escola, na nossa turma. Ficam muito contentes com as suas notas e depois vão para casa e passam o serão de sexta-feira a estudar. Os seus amigos são os livros. Nada contra. Mas depois não me venham com histórias de que essas pessoas vão ter muito "sucesso" nas suas vidas. Esse sucesso está ligado ao dinheiro e ao facto de que elas o vão ganhar porque estudaram muito em criança. Não se costuma dizer que o dinheiro não trás felicidade? Onde é que vem essa parte? Não me venham cá com tretas. E falando em tretas, não tem nada a ver mas pronto, vou começar uma nova rubrica, e escrevê-la semanalmente, de quinze em quinze dias, às quartas, quintas ou sextas-feiras. Por isso, caros leitores (e leitoras, quem sabe) fiquem atentos. (E atentas).

publicado por Diogo Mota Silva às 17:33 | link do post

Olá caros leitores!

Invulgarmente, hoje acordei muito mais tarde do que me é costume. E isto também é invulgar mas acordei sozinho em casa. Fui à cozinha e decidi beber um copo de água para saciar. Ao chegar ao fim do copo reparei no seguinte. No fundo estava escrito IKEA e por baixo dizia "Made in Russia". Não liguei. Pousei o copo e comi a minha taça de cereais. Estava a lavá-la e reparei no mesmo. Estava lá escrito IKEA e por baixo "Made in China". E é aí que penso "IKEA from Sweden" uma ova. Afinal a IKEA também é russa e chinesa mas isso nunca foi escrito em nenhum cartaz ou num daqueles irritantes catálogos que assombram as nossas caixas de correio sempre que é ano novo. A mobília em si não é assim nada de especial mas o que é realmente mau é as manhãs inteiras que passamos com a nossa mãe a percorrer aqueles infindáveis corredores. Isto tudo para dizer que acho injusto que nenhum dos países onde os productos são fabricados ser tão valorizado como o país de origem. Conclúo assim o meu primeiro post e espero que nenhum de vós deixe de comprar lá a vossa mobília e que sobretudo não sejam influneciados por nada que eu diga nos próximos meses.

publicado por Diogo Mota Silva às 23:29 | link do post
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